sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
AVIVAMENTO : CRISE DE FÉ
AVIVAMENTO : CRISE DE FÉ: TONY AVIVAMENTO Todos estão sujeitos a entrar numa crise de fé principalmente quando não entendem a forma de Deus agir ou de não agir...
CRISE DE FÉ
TONY AVIVAMENTO |
Todos estão sujeitos a entrar numa crise de fé principalmente quando não entendem a forma de Deus agir ou de não agir. A crise começa quando pensamos que a mente de Deus é igual a nossa, quando nos esquecemos que os seus pensamentos são mais altos que os nossos (Is 55.9). A crise pode vir quando vemos alguém doente, sabemos que Deus tem o poder de cura-lo, oramos, mas isso não acontece. A crise pode vir quando vemos tragédias caírem sobre pessoas justas. A crise pode vir quando se vê os ímpios prosperando em seus caminhos e realizando seus sonhos, enquanto aquele que acredita em Deus parece que vai ficando para trás (Sl 73).
A verdade é que Deus sabe muito bem o que faz e o que deixa de fazer. Ele é justo e amoroso. Existe algo que machuca muito seu coração: quando desconfiamos dele. Ele nos dá mil e um motivos para acreditarmos no seu amor, na sua sabedoria e na sua justiça, mas, ao vermos algo que não compreendemos deixarmos de confiar nele. Isso machuca seu coração. Esse foi um dos motivos que fez com que o povo de Israel não entrasse na terra prometida, mas somente seus filhos. Diante dos primeiros obstáculos eles não clamavam pedindo socorro, eles reclamavam e murmuravam. Uma das coisas que Deus mais quer é que confiemos nele.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
AVIVAMENTO : Batismo no Espírito ou efusão do Espírito?
AVIVAMENTO : Batismo no Espírito ou efusão do Espírito?: Tony Avivamento Entre os católicos do Renovamento Carismático a expressão "Batismo no Espírito Santo" refere-se a dois sent...
Batismo no Espírito ou efusão do Espírito?
Tony Avivamento |
Entre os católicos do Renovação Carismática a expressão "Batismo no Espírito Santo" refere-se a dois sentidos ou momentos?
- o primeiro é profundamente teológico. Neste sentido todo o cristão é batizado no Espírito Santo, pelo fato de ter recebido os sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Confirmação e Eucaristia.
- O segundo é de ordem experiencial e refere-se ao momento ou processo de crescimento pelo qual a Presença Viva do Espírito, recebido na iniciação, se torna sensível à consciência pessoal.
Este uso duplo, à luz da teologia é defensável e não contraria a Exegese Católica, mas não restam dúvidas de que causa certa confusão. (...) A nível do RCC, desde a primeira hora, tanto os iniciadores como a multidão de católicos ligados ao RCC, proclamam que há "um só Senhor, uma só fé, um só Batismo" (Ef 4,5). A expressão geralmente designa aquela experiência espiritual pela qual, o Espírito Santo, recebido por infusão no Batismo, emerge como realidade vital na consciência do cristão. (...)
Na América, a expressão "Batismo no Espírito" encontrou ampla aceitação nos meios do RCC. Na Europa, onde o RCC é filtrado por uma profunda análise teológica, pastoral e bíblica, e para evitar equívoco, à realidade espiritual chamada na América "Batismo no Espírito" designa-se, de modo geral e com maior acerto, com a expressão "Efusão do Espírito", que adotamos em Portugal desde a primeira hora.
- o primeiro é profundamente teológico. Neste sentido todo o cristão é batizado no Espírito Santo, pelo fato de ter recebido os sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Confirmação e Eucaristia.
- O segundo é de ordem experiencial e refere-se ao momento ou processo de crescimento pelo qual a Presença Viva do Espírito, recebido na iniciação, se torna sensível à consciência pessoal.
Este uso duplo, à luz da teologia é defensável e não contraria a Exegese Católica, mas não restam dúvidas de que causa certa confusão. (...) A nível do RCC, desde a primeira hora, tanto os iniciadores como a multidão de católicos ligados ao RCC, proclamam que há "um só Senhor, uma só fé, um só Batismo" (Ef 4,5). A expressão geralmente designa aquela experiência espiritual pela qual, o Espírito Santo, recebido por infusão no Batismo, emerge como realidade vital na consciência do cristão. (...)
Na América, a expressão "Batismo no Espírito" encontrou ampla aceitação nos meios do RCC. Na Europa, onde o RCC é filtrado por uma profunda análise teológica, pastoral e bíblica, e para evitar equívoco, à realidade espiritual chamada na América "Batismo no Espírito" designa-se, de modo geral e com maior acerto, com a expressão "Efusão do Espírito", que adotamos em Portugal desde a primeira hora.
Na formação que se ministra aos grupos, deve-se explicar e distinguir bem entre: infusão e efusão. No momento do Batismo, o Espírito Santo foi infundido, derramado no coração do crente-batizado. A efusão é, pela graça de Deus e mediante a colaboração do batizado, manifestação-libertação-renovação do Espírito recebido.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
AVIVAMENTO : Dinâmica para Grupo ou Ministério ( Vale apenas u...
AVIVAMENTO : Dinâmica para Grupo ou Ministério ( Vale apenas u...: tony avivamento Mancha ou ponto Objetivo: oração, pedido de perdão, preces, revisão de vida... Material: uma folha branca com ...
Dinâmica para Grupo ou Ministério ( Vale apenas usar )
|
Material: uma folha branca com um ponto escuro ou mancha, bem no centro da mesa.
Desenvolvimento: mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.
Depois de um minuto de observação silenciosa, pedir que se expressem descrevendo o que viram.
Provavelmente a maioria se deterá no ponto escuro.
Pedir, então, que tirem conclusões práticas.
Exemplo: em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos, das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, é maior.
Palavra de Deus: 1 Cor 3,1-4 e Sl 51
Desenvolvimento: mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.
Depois de um minuto de observação silenciosa, pedir que se expressem descrevendo o que viram.
Provavelmente a maioria se deterá no ponto escuro.
Pedir, então, que tirem conclusões práticas.
Exemplo: em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos, das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, é maior.
Palavra de Deus: 1 Cor 3,1-4 e Sl 51
sábado, 14 de dezembro de 2013
Homilia do Papa em Santa Marta cristãos alérgicos aos pregadores
tonyavivamento |
Aquelas pessoas, explicou ainda o Pontífice, preferiam refugiar-se em uma religião mais elaborada, em preceitos morais, como os fariseus, em compromissos políticos, como os saduceus. O Povo de Deus parece ter certa alergia pelos pregadores da Palavra: os Profetas. Eis porque os perseguia e matava.
Este tipo de cristão, afirmou o Papa, vive fechado, engaiolado, triste e não livre. Por quê? Porque tem medo da liberdade do Espírito Santo, que nos é dada por meio da pregação. Eis o escândalo da pregação, como dizia São Paulo, que acaba no escândalo da Cruz. Tais cristãos se escandalizam que Deus fale através de homens limitados e pecadores; se escandalizam ainda mais porque Deus nos fala e nos salva através de um homem, que se apresenta como Filho de Deus, mas que morre como criminal.
Esses cristãos, disse o Santo Padre, não acreditam no Espírito Santo e nem na liberdade que vem da pregação, que admoesta, que ensina. Este tipo de liberdade faz a Igreja crescer. E exortou:
“Penso nestes cristãos tristes, que sempre criticam os pregadores da Verdade, porque têm medo de abrir a porta do seu coração ao Espírito Santo. Rezemos por eles, mas também por nós, para que não sejamos cristãos mesquinhos, que não deixam o Espírito Santo nos trazer a liberdade, mediante o escândalo da pregação”. (MT)
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Exemplo do Santo Padre
tonyavivamento |
A imprensa internacional, citando fontes da Guarda Suíça e testemunhos de outras pessoas, incluindo o arcebispo polaco Konrad Krajewski, trouxe agora ao conhecimento público aquele que era o mais bem guardado segredo no Vaticano, embora fossem já muitos os comentários que corriam na Cidade Eterna: o Papa Francisco, vestido como simples padre, tem saído às escondidas durante a noite para visitar e confortar os sem-abrigo de Roma, ajudando as equipas de auxílio da Santa Sé na distribuição de comida, roupas e fundos de apoio. Deus guarde o Santo Padre!
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
AVIVAMENTO : Milagres transformados em marketing
AVIVAMENTO : Milagres transformados em marketing: Meus amados Não há quem não precise e não busque a face do poderoso e inigualável Deus para obter livramento frente a uma situação ...
Milagres transformados em marketing
Meus amados Não há quem não precise e não
busque a face do poderoso e inigualável Deus para obter livramento frente a uma
situação de angústia, depressão, medo, doença e morte. É absolutamente correto
clamar ao Senhor A palavra de Deus nos
dis Pedir e receberei ) Aleluia com mais
intensidade em situações especiais, que podem incluir desemprego, salários
baixos, apertos financeiros, crises conjugais, solidão e outros infortúnios.
Hoje nossos grupos de orações e nossas pregações são tentadas a enquadrar essas necessidades na lei do mercado. Se há procura, deve haver oferta. Se há problemas difíceis demais, grandes demais, tristes demais e complexos demais, deve haver milagres. Então monta-se uma banca ou um estande de milagres. O nome de Deus é usado inescrupulosamente. E os milagres não são feitos ao pé do ouvido, mas de forma SENSACIONALISTA; quanto mais público for, melhor. Se um grupo de oração não “fazia” milagres, ele passa a fazer para não perder fiéis e para crescer como a outro está crescendo .o que importa são os números o quando se arrecadação na coleta , as pessoas não são mais importante ?. ( o que jesus mais realizou é proximidade entre as pessoas )
Hoje nossos grupos de orações e nossas pregações são tentadas a enquadrar essas necessidades na lei do mercado. Se há procura, deve haver oferta. Se há problemas difíceis demais, grandes demais, tristes demais e complexos demais, deve haver milagres. Então monta-se uma banca ou um estande de milagres. O nome de Deus é usado inescrupulosamente. E os milagres não são feitos ao pé do ouvido, mas de forma SENSACIONALISTA; quanto mais público for, melhor. Se um grupo de oração não “fazia” milagres, ele passa a fazer para não perder fiéis e para crescer como a outro está crescendo .o que importa são os números o quando se arrecadação na coleta , as pessoas não são mais importante ?. ( o que jesus mais realizou é proximidade entre as pessoas )
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Humildade transformada em estrelismo
Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo [que], sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo (Fp 2.5, 8)
Parece que “os filhos das trevas” estão tomando mais cuidado com a soberba do que os “filhos da luz”, que deveriam ter como exemplo a profunda humildade de seu Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Em maio deste ano, o ex-ministro das Relações Exteriores Mário Gibson Barboza escreveu um artigo intitulado Cuidado com o andor. Trata-se de um prudente alerta contra a possível soberba brasileira na área diplomática. No final, o embaixador sugere: “Nada de ‘estrelismo’, pois há um provérbio árabe que diz: ‘a carne da gazela é a mais saborosa , mas a gazela não faz anúncio disso’, nada de auto-elogios, que não conseguem senão irritar os demais” (Jornal do Brasil, 17/05/2005, p. A-11).
A declaração do general Alberto Mendes Cardoso está imbuída do pensamento bíblico: “Não existe nada que deixe uma pessoa mais vulnerável do que a vaidade exacerbada. Isso derruba um sujeito. Ele sempre cai”.
Quando o helicóptero do Grupo Pão de Açúcar caiu no mar em 2002, o comandante Sérgio Augusto Guimarães, instrutor de avião e helicóptero, explicou: “Se a falta de habilidade do piloto pode gerar tragédias, o excesso de confiança pode levar ao mesmo destino”.
Será que temos de descobrir o malefício e o perigo da soberba com os outros, e não com Jesus Cristo? Muitos de nós estamos adorando o estrelismo e criando sutilmente uma multidão de fãs para nos aplaudir e nos ajudar a subir aos lugares mais altos.
A humildade cristã é uma virtude básica, mas rara e de fato muito difícil. Consiste na vigilância, na contenção e na privação da soberba existente dentro do coração humano, ansiosa por dominá-lo inteiramente por meio de auto-admiração, auto-elogio, auto-estima, autopromoção e auto-suficiência. A dificuldade da humildade decorre do fato de que ela tem de ser autêntica. Não pode ser aparente, nem fingida. Ou existe ou não existe. Por sua natureza, a humildade tem de se alojar primeiro no íntimo para só depois se exteriorizar. É uma virtude para Deus ver, e não para o homem ver.
Uma das frases mais sucintas e mais ameaçadoras sobre o orgulho é de Salomão: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Pv 16.18). A Bíblia Viva prefere parafrasear assim: “A desgraça está um passo depois do orgulho; logo depois da vaidade vem a queda”. Por aí se vê claramente que o caminho mais curto para o escândalo é a soberba. O Halachá (código judaico do comportamento humano) completa: “Todo aquele que anda somente quatro passos de forma arrogante, afasta-se dele a presença divina”. É por essa razão que os grandes, quando se envaidecem, caem da altura em que se encontram ou pensam se encontrar.
Quem tem o maior dever de zelar pela humildade são os cristãos. Por causa do exemplo de Jesus Cristo e por causa da conseqüente obrigação de serem iguais a ele. “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fp 2.5-8). E, entre os cristãos, são os pastores e os bispos que precisam de mais humildade, não somente por causa do exemplo, mas também para serem bem-sucedidos no ministério.
Todavia, não são poucos os casos em que o odioso estrelismo tem ocupado o lugar da humildade cristã em nossas igrejas. Jerram Barrs, fundador e diretor do Francis Schaeffer Institute, no Covenant Theological Seminary, nos Estados Unidos, avisa que “o problema do orgulho é tão profundo que até mesmo as bênçãos de Deus sobre nós podem ser prontamente transformadas, por nós mesmos, em autocongratulação”. Como o risco é grande, “mais do que qualquer coisa em nossas orações por nós mesmos, devemos orar por um coração humilde e grato e para vermos com clareza a facilidade com que nos tornamos auto-subservientes e cheios de orgulho” (A Essência da Evangelização, Editora Cultura Cristã, p. 156).
Por que muitos líderes, no Brasil e no mundo, nas igrejas históricas e nas igrejas pentecostais, antes bem-sucedidos e abençoados por Deus, estão sendo encostados pelo Senhor e pela igreja depois de algum comportamento vergonhoso? A principal razão combina perfeitamente com a já citada passagem de Provérbios (“À frente da ruína caminha a soberba, à frente da queda caminha a presunção”, na versão da Bíblia do Peregrino). Precisamos decorar aquela outra declaração de Salomão que tanto Tiago como Pedro trouxeram para o Novo Testamento: “Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes” (Tg 4.6; 1 Pe 5.5, NTLH). Jerram Barrs lembra também que “o orgulho é o empecilho no caminho de toda pessoa em reconhecer sua necessidade de Cristo”. Essa desastrosa auto-suficiência que dispensa a presença divina é que provoca, irreversivelmente, a queda de quem está vivendo com intensidade a serviço do reino; Jesus deixou bem claro: “Sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15.5). Se a soberba descontrolada derruba impérios, por que não derrubaria igrejas todo-poderosas? Se derrubou o Faraó do Egito (Ez 29) e o Nabucodonosor da Babilônia (Dn 4), por que não derrubaria pastores todo-poderosos?
A boa notícia é que, se à frente da queda caminha a presunção, “à frente da glória caminha a humildade” (Pv 15.33, Bíblia do Peregrino)!
Parece que “os filhos das trevas” estão tomando mais cuidado com a soberba do que os “filhos da luz”, que deveriam ter como exemplo a profunda humildade de seu Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Em maio deste ano, o ex-ministro das Relações Exteriores Mário Gibson Barboza escreveu um artigo intitulado Cuidado com o andor. Trata-se de um prudente alerta contra a possível soberba brasileira na área diplomática. No final, o embaixador sugere: “Nada de ‘estrelismo’, pois há um provérbio árabe que diz: ‘a carne da gazela é a mais saborosa , mas a gazela não faz anúncio disso’, nada de auto-elogios, que não conseguem senão irritar os demais” (Jornal do Brasil, 17/05/2005, p. A-11).
A declaração do general Alberto Mendes Cardoso está imbuída do pensamento bíblico: “Não existe nada que deixe uma pessoa mais vulnerável do que a vaidade exacerbada. Isso derruba um sujeito. Ele sempre cai”.
Quando o helicóptero do Grupo Pão de Açúcar caiu no mar em 2002, o comandante Sérgio Augusto Guimarães, instrutor de avião e helicóptero, explicou: “Se a falta de habilidade do piloto pode gerar tragédias, o excesso de confiança pode levar ao mesmo destino”.
Será que temos de descobrir o malefício e o perigo da soberba com os outros, e não com Jesus Cristo? Muitos de nós estamos adorando o estrelismo e criando sutilmente uma multidão de fãs para nos aplaudir e nos ajudar a subir aos lugares mais altos.
A humildade cristã é uma virtude básica, mas rara e de fato muito difícil. Consiste na vigilância, na contenção e na privação da soberba existente dentro do coração humano, ansiosa por dominá-lo inteiramente por meio de auto-admiração, auto-elogio, auto-estima, autopromoção e auto-suficiência. A dificuldade da humildade decorre do fato de que ela tem de ser autêntica. Não pode ser aparente, nem fingida. Ou existe ou não existe. Por sua natureza, a humildade tem de se alojar primeiro no íntimo para só depois se exteriorizar. É uma virtude para Deus ver, e não para o homem ver.
Uma das frases mais sucintas e mais ameaçadoras sobre o orgulho é de Salomão: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Pv 16.18). A Bíblia Viva prefere parafrasear assim: “A desgraça está um passo depois do orgulho; logo depois da vaidade vem a queda”. Por aí se vê claramente que o caminho mais curto para o escândalo é a soberba. O Halachá (código judaico do comportamento humano) completa: “Todo aquele que anda somente quatro passos de forma arrogante, afasta-se dele a presença divina”. É por essa razão que os grandes, quando se envaidecem, caem da altura em que se encontram ou pensam se encontrar.
Quem tem o maior dever de zelar pela humildade são os cristãos. Por causa do exemplo de Jesus Cristo e por causa da conseqüente obrigação de serem iguais a ele. “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fp 2.5-8). E, entre os cristãos, são os pastores e os bispos que precisam de mais humildade, não somente por causa do exemplo, mas também para serem bem-sucedidos no ministério.
Todavia, não são poucos os casos em que o odioso estrelismo tem ocupado o lugar da humildade cristã em nossas igrejas. Jerram Barrs, fundador e diretor do Francis Schaeffer Institute, no Covenant Theological Seminary, nos Estados Unidos, avisa que “o problema do orgulho é tão profundo que até mesmo as bênçãos de Deus sobre nós podem ser prontamente transformadas, por nós mesmos, em autocongratulação”. Como o risco é grande, “mais do que qualquer coisa em nossas orações por nós mesmos, devemos orar por um coração humilde e grato e para vermos com clareza a facilidade com que nos tornamos auto-subservientes e cheios de orgulho” (A Essência da Evangelização, Editora Cultura Cristã, p. 156).
Por que muitos líderes, no Brasil e no mundo, nas igrejas históricas e nas igrejas pentecostais, antes bem-sucedidos e abençoados por Deus, estão sendo encostados pelo Senhor e pela igreja depois de algum comportamento vergonhoso? A principal razão combina perfeitamente com a já citada passagem de Provérbios (“À frente da ruína caminha a soberba, à frente da queda caminha a presunção”, na versão da Bíblia do Peregrino). Precisamos decorar aquela outra declaração de Salomão que tanto Tiago como Pedro trouxeram para o Novo Testamento: “Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes” (Tg 4.6; 1 Pe 5.5, NTLH). Jerram Barrs lembra também que “o orgulho é o empecilho no caminho de toda pessoa em reconhecer sua necessidade de Cristo”. Essa desastrosa auto-suficiência que dispensa a presença divina é que provoca, irreversivelmente, a queda de quem está vivendo com intensidade a serviço do reino; Jesus deixou bem claro: “Sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15.5). Se a soberba descontrolada derruba impérios, por que não derrubaria igrejas todo-poderosas? Se derrubou o Faraó do Egito (Ez 29) e o Nabucodonosor da Babilônia (Dn 4), por que não derrubaria pastores todo-poderosos?
A boa notícia é que, se à frente da queda caminha a presunção, “à frente da glória caminha a humildade” (Pv 15.33, Bíblia do Peregrino)!
Interceder profeticamente é quando oramos para que aconteça o que Deus deseja que aconteça
Intercessão significa entrar na presença de Deus em favor de outros. A
intercessão é uma das coisas mais altruístas que podemos fazer. Não
estamos orando por nós mesmos, mas por outras pessoas e isso é uma forma
concreta de amor fraterno. Colocando as duas palavras juntas,
“intercessão profética” significa:
1) Buscar a presença de Deus para conversar;
2) Encontrar-se com Deus e ouví-Lo em favor de outros;
3) Falar pela mente e pelo conselho do Senhor.
“Porque o Senhor Javé nada faz sem revelar seu segredo aos profetas, seus servos”. (Am 3,7).
Na intercessão profética, entramos na presença de Deus e ouvimos os Seus
pensamentos e os Seus conselhos. Assim nos tornamos aptos a orar por
coisas que estão em Seu coração. Frequentemente oramos por coisas que
estão em nosso próprio coração e falhamos quando não ouvimos ao Senhor. É
pelo ato de ouvir a voz de Deus e de se deixar conduzir por ela que
veremos poderosos rompimentos de barreira ocorrer.
Quando existe amor entre nós, criamos o ambiente propício para que a
intercessão profética aconteça, pois o Senhor apenas se revela aqueles
que estão em comunhão de amor com Ele e com os irmãos. É do desejo do
Senhor nos revelar as situações que ainda não aconteceram e Ele o faz
para que os seus servos se utilizem do poder da intercessão em favor do
seu povo.
Formacao Apostila curso pregação ( 2 Parte)
tony avivamento |
É A UNÇÃO DE DEUS QUE TOCA OS CORAÇÕES
Eu tive uma experiência muito linda. Eu estava vindo de uma
missão Eu estava cansado. Depois de pregar um final de semana você fica
exaurido espiritualmente. Precisa de um tempo para se recuperar. Por isso que
não dá certo você pregar todo final de semana seguido. Tem que dá um tempo para
se recuperar. Assim como você gasta energia física quando faz uma faxina, fica
físi-camente cansado, acontece a mesma coisa a nível espiritual. Se você passar
o dia todo rezando você fica cansado também, um cansaço espiritual. E eu estava
assim.Tinha muitos outros encon-tros de avivamento e formação para pregar, Fui
até o Santíssimo e falei para o Senhor, não agüento mais, não consigo me virar
em dois, neste instante o Senhor me disse: Você não, mais eu consigo fazer você
virar em Dois, e neste instante eu abri os meus olhos e vi no sacrário a minha
sombra dividida em duas, o Senhor quis dizer com isso que, é preciso sofrer por
amor, a última palavra o meu último suspiro tem que ser uma palavra que leve o
meu irmão para o céu, não há alternativa, aí eu disse: “Senhor, você me colocou
nessa encrenca, você cuide, porque você sabe que eu não estou em condição
nenhuma de pregar!” Eu estou dizendo e faço questão de dizer para que vocês
tirem todo o mito que se tem acerca da pregação. Porque alguns têm assim um
mito, uma visão mágica, e isso não é verdade. Eu faço questão de colocar isso
para que vocês percebam que Deus é quem faz, não é a gente, é Deus quem age.
No final de semana seguinte eu fui pregar um encontro de
formação, fiz uma oração de dois minutinhos na capela, não tinha feito oração
pessoal naquele dia, estava muito cansado, e fui pregar um encontro de formação
para pregadores o Anuncia-me, mas Deus me deu uma unção tão grande que eu
chegava a me tremer. Foi uma pregação maravilhosa. E o fruto, depois a
comunidade toda em oração, quase que a gente não pára de rezar. Dessas orações
que a gente não tem mais vontade de parar depois da pregação. E Deus fez. Na
realidade nós somos canos enferrujados. E ai do pregador, e não só do pregador,
ai de qualquer ministro de Deus, seja ele qual for, ministro da palavra,
ministro de cura, ministro de intercessão, pastor de grupo, forma-dor
comunitário, não importa. Ai daquela pessoa que está a serviço de Deus que
pensa que é alguma coisa, que pensa que é um belo cano. Nós não somos belos
canos. Nós somos canos enferrujados, repletos de pedras, onde raramente
consegue passar água ali dentro. É muito importante que tenhamos esse
conhecimento. Nós estamos aqui por graça, não é por mérito, não é porque
sejamos o melhor. Não é nada disso. É pura graça, chamado de Deus.
Quando a pessoa tem o ministério de pregação, ela descobre
que o tem pelos frutos nela mesma e nos irmãos. Como é que você sabe que a
pregação dá frutos? É quando os irmãos são tocados, quando a vida dos irmãos é
questionada. É quando eles sentem que a vida deles está mudando. É quando eles percebem
que Deus falou direto ao coração deles. Muitas vezes você está pregando e as
pessoas estão chorando. Já aconteceu várias vezes de eu ter essa experiência,
estar pregando e as pessoas chorando da unção de Deus tocando em seus corações.terça-feira, 10 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
AVIVAMENTO : CURSO DE PREGAÇÃO TEMA 1 O PREGADOR
AVIVAMENTO : CURSO DE PREGAÇÃO TEMA 1 O PREGADOR: CURSO DE PREGAÇÃO TEMA 1 O PREGADOR Vamos conversar sobre pregação. Pregação é uma graça. Como tudo que a gente tem na vida é graça....
CURSO DE PREGAÇÃO TEMA 1 O PREGADOR
CURSO DE PREGAÇÃO TEMA 1 |
Vamos conversar sobre pregação. Pregação é uma graça. Como tudo que a gente tem na vida é graça. Então, a primeira coisa: se você está aqui, se você veio para cá, se você soube do curso e se interessou a vir, isso é um sinal muito positivo. É importante no início diferenciarmos o ato de pregar do ministério de pregar. Não é a mesma coisa. Ato de pregar é uma coisa e o ministério de pregação é outra coisa. Todo cristão é chamado a pregar o Evangelho. Claro que nem todo cristão é chamado a pregar da mesma forma. Tem alguns que pregam escrevendo, tem outros que pregam cantando, tem outros que pregam pregando, tem outros que pregam escutando, há outros que pregam aconselhando.
Na realidade todos nós somos chamados a pregar o Evangelho, a evangelizar. Porém, nem todas as pessoas são chamadas a ter o ministério de pregação. Isto não quer dizer que os pregadores sejam pessoas fantásticas e maravilhosas. Isto quer dizer que, como tudo na Igreja, é uma ques-tão de chamado. O ato de pregar é uma pessoa que pega o microfone ou mesmo sem microfone diante de um público específico e leva uma mensagem para aquele público. Isto é o que a gente chama de um ato de pregar, um momento de pregação. Porém, o ministério de pregação, que é o caso aqui, é diferente do ato de pregar.
Eu posso ser chamado a orar por alguém, pela cura daquela pessoa e não ter o ministério de cura. Como é que eu sei que uma pessoa tem o ministério de cura? Pelos sinais. Qual é o sinal que acompanha uma pessoa que tem o ministério de cura? A cura. Um ministro de cura todas as vezes que ele ora, Deus age. Nem sempre Deus age como esperamos que Ele aja, mas Ele age. A mesma coisa é com a pregação. Quem tem o ministério de pregação, Deus age. Nem sempre é como a pessoa espera, mas Ele age.
Como é que eu sei que Deus me chama a ter não apenas atos de pregação, mas me chama ao ministério de pregação? É quando a minha alma e o meu coração fervem, é quando eu tenho o desejo, a vontade de levar a palavra de Deus pregando.
Outro dia me perguntaram: como é que você sabe que a pessoa tem o ministério de pregação? É quando ela ama pregar, ela deseja pregar, para ela pregar não é um sacrifício, ela tem o maior prazer de pregar. Isso não quer dizer que ela não tenha dificuldades. Às vezes é difícil para você ir pregar, o horário não ajuda, é complicado conciliar a família, etc. Mas quem tem o ministério de pregação ama pregar, como quem tem o ministério de ensino ama ensinar. O que a pessoa que tem o ministério de música mais gosta de fazer? Cantar ou tocar. Você deve desconfiar se para você pregar é um ato extremamente doloroso. É natural que no início seja um ato extrema-mente nervoso, você tem medo, fica com dor de barriga. Mas é diferente você estar nervoso de você estar apavorado. A pessoa que tem um chamado, claro que não se pode definir apenas por isso, mas normalmente quem tem um chamado para pregar ama pregar.
E mesmo alguém que ainda está no início do ministério sonha em pregar. Tanto é verdade que, por exemplo, a maioria de vocês, eu acredito que quase 100%, veio para cá com o maior prazer do mundo. Vir ao ministério de pregação para quem é chamado é um prazer, não é pesado. É verdade que às vezes há um dia ou outro mais difícil, mas você gosta de estar aqui, você gosta de fazer os exercícios quando tem, você gosta de participar das atividades de pregação, você fica feliz quando lhe escolhem para ir pregar em algum lugar, você procura ajuda, você pesquisa. Se você tem esses sinais, talvez seja o sinal que Deus esteja lhe dando de que realmente Ele quer lhe investir na pregação.
COMO DESCOBRIR SE TENHO O MINISTÉRIO DE PREGAÇÃO
O primeiro ponto que a gente precisa diferenciar é que só deve estar aqui quem tem um chamado para ser ministeriado na pregação. E aí você pergunta: e como é que a gente sabe? Pelos frutos. Como é que eu sei que Deus me chama ao ministério de pregação? Pelos frutos. Dois tipos de frutos. Pelos frutos na minha vida e pelos frutos na vida das pessoas para quem eu prego. Eu não conto às vezes em que eu vou pregar e quem mais precisa ouvir sou eu. E quem sai melhor sou eu depois da pregação. Às vezes você está ruim, talvez não tenha feito a sua oração pessoal, até está em pecado grave e você vai pregar. Mesmo assim Deus faz. Por que? Porque Deus é sempre fiel. Nós é que não somos tão fiéis. Aliás, se só déssemos frutos quando estivéssemos merecedo-res, nós nunca daríamos, porque nunca estamos merecedores. Não pense que se você está rezando todo dia, está muito bem na oração, fazendo estudo bíblico, partilhando a sua comunhão de bens, é assinante da Shalom Maná, não pense que Deus vai lhe abençoar mais do que se você não estivesse. A gente não compra Deus. Deus não se deixa vender. Eu devo fazer tudo isso como sinal do meu amor a Ele, mas não para comprá-lo. É aquela história: “Meu Deus, chegou o final do mês e eu vou pregar no dia primeiro. Vou devolver minha comunhão de bens hoje, porque amanhã eu vou pregar”. Não funciona assim.
Agora, sem dúvida, uma pessoa que está bem com Deus é mais ungida. Deus a usa com mais generosidade. Você se torna um canal mais limpo, como um cano onde passa água. Se o cano estiver cheio de pedra, a água consegue passar? Consegue, com dificuldade, porque a água passa por todo canto. A água passa por qualquer lugarzinho, mas passa com dificuldade. Quando o cano está sem pedra, a água não passa muito mais facilmente? É essa a imagem dos pregadores. Nós somos canos enferrujados por onde passa a água límpida de Deus. E às vezes canos enferrujados e com muitas pedras. Mas mesmo assim Deus é capaz de nos usar.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
AVIVAMENTO : O princípio da teologia católica
AVIVAMENTO : O princípio da teologia católica: No dia 8 de Março de 2012 foi publicado o último documento da Comissão teológica internacional, intitulado: «A teologia hoje: perspe...
O princípio da teologia católica
No dia 8 de Março de 2012 foi publicado o último documento da Comissão teológica internacional, intitulado: «A teologia hoje: perspectivas, princípios e critérios». O texto foi aprovado de forma específica no dia 29 de Novembro de 2011. Sucessivamente, foi apresentado ao presidente da mesma Comissão, cardeal William Joseph Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, que autorizou a sua publicação.
O motivo pelo qual a Comissão teológica internacional escreveu este documento está vinculado aos enormes desenvolvimentos no campo da teologia católica, que se tiveram a partir do Concilio Vaticano II. Estes desenvolvimentos mostram oportunidades interessantes, mas também desafios imensos. Por um lado, a teologia tornou-se verdadeiramente uma empresa múltipla e diversificada. Por outro, a questão da identidade e da unidade da empresa da teologia no seio da Igreja encontra-se sob pressão (cf. n. 1).
Por conseguinte, a Comissão teológica internacional sentiu a necessidade de se interrogar: o que torna a teologia verdadeiramente católica? Quais são os seus princípios fundamentais? Existem critérios que permitem saber com certeza que aquela que é apresentada como teologia católica pode realmente ser considerada tal?
Dito isto, a Comissão teológica internacional não entende a «teologia católica» em sentido sobretudo confessional. Ela relaciona a teologia com as notae ecclesiae, ou seja, com as características fundamentais da Igreja e, de maneira mais específica, com a «catolicidade» e a «unidade» da Igreja.
Uma teologia que quer ser «católica» deve participar na catolicidade e na unidade da Igreja, que em última análise se fundamenta na unidade trinitária do próprio Deus: «O fato de que existe um único Salvador demonstra a existência de um nexo necessário entre catolicidade e unidade. Ao sondar o Mistério inesgotável de Deus, bem como os inúmeros caminhos através dos quais, em diferentes contextos, a graça de Deus age em prol da salvação, a teologia necessária e justamente assume uma multiplicidade de formas e, no entanto, ao indagar a única verdade do Deus uno e trino e o plano de salvação centrado no único Senhor Jesus Cristo, esta pluralidade deve manifestar características familiares distintivas» (n. 2).
Portanto, o documento da Comissão teológica internacional procura identificar as «características familiares distintivas» da teologia católica. «Examina aquelas perspectivas e aqueles princípios fundamentais que caracterizam a teologia católica» e expõe «os critérios através dos quais diferentes e múltiplas teologias podem, no entanto, ser reconhecidas como autenticamente católicas» (n. 3). O texto é composto de três capítulos que desenvolvem os seguintes temas: na rica pluralidade das suas expressões, dos seus protagonistas, das suas ideias e dos seus contextos, a teologia é católica e portanto fundamentalmente una, quando nasce da escuta atenta da Palavra de Deus (cf. primeiro capítulo), quando se situa consciente e fielmente no interior da comunhão da Igreja (cf. segundo capítulo) e quando está orientada para o serviço de Deus no mundo (cf. terceiro capítulo). Em seguida, concentrar-nos-emos nos conteúdos do primeiro capítulo.
A afirmação central do primeiro capítulo é de que «a teologia, em todas as suas diferentes tradições, disciplinas e métodos, se fundamenta no ato essencial da escuta com fé da Palavra de Deus revelada, do próprio Cristo. A escuta da Palavra de Deus constitui o princípio definitivo da teologia católica; conduz à compreensão, ao anúncio e à formação da comunidade cristã» (n. 4). No dia 2 de Dezembro de 2011, o Papa Bento XVI recebeu em audiência particular os membros da Comissão teológica internacional. No discurso que lhes dirigiu, ele reiterou esta afirmação, dizendo: «O ponto de partida de cada teologia cristã é o acolhimento desta Revelação divina: o acolhimento pessoal do Verbo que se fez carne, a escuta da Palavra de Deus na Escritura. A partir desta base, a teologia ajuda a inteligência crente da fé e a sua transmissão». Com efeito, «a teologia é uma reflexão científica sobre a revelação divina que a Igreja aceita por fé como verdade salvífica universal. A plenitude e a riqueza desta revelação são demasiado grandes para serem entendidas por uma única teologia, e dado que são compreendidas de maneiras diferentes pelos seres humanos, na realidade dão lugar a múltiplas teologias. No entanto, na sua diversidade a teologia está unida no serviço à única verdade de Deus» (n. 5). Uma teologia verdadeiramente católica deve procurar manter o equilíbrio delicado entre unidade e diversidade (ou pluralidade), e evitar a uniformidade e a fragmentação. Quando os teólogos — ou os crentes, pastores e leigos — entendem a unidade como uniformidade, e a pluralidade como fragmentação, quer dizer que há algo de errado na sua teologia.
O primeiro capítulo está subdividido em três partes: a primazia da Palavra de Deus; a fé, resposta à Palavra de Deus; a teologia, inteligência da fé. A estrutura geral deste capítulo é evidente. Fazer teologia pressupõe algo fundamental: que haja um diálogo constante entre Deus e a humanidade, entre Deus, que se revela, e o homem, que lhe responde. A teologia não é possível sem que Deus fale ao homem, e sem que ele lhe responda. A teologia nasce daquilo que é uma reflexão «razoável» sobre este diálogo entre Deus e a humanidade.
Por conseguinte, a primeira parte explica aquilo que a Comissão teológica internacional define «a primazia da Palavra de Deus». Ela começa com uma meditação bíblica sobre o Prólogo do Evangelho de João (cf. n. 6). O primeiro versículo deste Evangelho afirma que «no princípio era o Verbo». A Palavra de Deus é precedente. A Palavra existe desde o início, ainda antes do tempo e da criação. Deus não é um Deus distante, que permanece em silêncio absoluto. Por natureza, Deus é um comunicador: Ele fala, revela-se a Si mesmo na criação e através da Encarnação. O cristianismo não é uma religião do livro, mas sim a religião da Palavra de Deus.
No entanto, onde pode ouvir o homem esta Palavra viva de Deus? A resposta é: na Escritura e na Tradição. «O Evangelho de Deus é testemunhado fundamentalmente pela Sagrada Escritura, do Antigo e do Novo Testamento» e «a Tradição é a transmissão fiel da Palavra de Deus, testemunhada no cânone da Escritura pelos profetas e pelos apóstolos, e na leitourgia (liturgia), martyria (testemunho) e diakonia (serviço) da Igreja» (n. 7). O processo de transmissão da Palavra de Deus aos homens e às mulheres torna-se possível através do Espírito Santo que, «não só inspirou os autores bíblicos, a fim de que encontrassem as palavras adequadas de testemunho, mas ajuda também os leitores da Bíblia em todas as épocas a compreender a Palavra de Deus contida nas palavras humanas das Sagradas Escrituras». Portanto, «´a Palavra de Deus comunica-se-nos na Sagrada Escritura, como testemunho inspirado da Revelação que, mediante a Tradição viva da Igreja, constitui a regra suprema da fé´ (Verbum Domini, n. 18)» (n. 8). Por conseguinte, este esclarecimento permite que a Comissão teológica internacional formule o primeiro e mais importante critério da teologia católica: «Um critério da teologia católica é o reconhecimento da primazia da Palavra de Deus. Deus fala “muitas vezes e de diversos modos”: na criação, mediante os profetas e os sábios, através das Sagradas Escrituras e, de forma definitiva, por meio da vida, da morte e da ressurreição de Jesus Cristo, Verbo que se fez carne (cf. Hb 1, 1-2)» (n. 9).
A segunda parte — «A fé, resposta à Palavra de Deus» — começa com uma meditação bíblica sobre a observação do apóstolo Paulo, segundo o qual a fé provém da escuta da Palavra de Cristo (cf. n. 10). Esta «obediência» da fé é o ato de confiar fides qua) e, ao mesmo tempo, aquilo que é acreditado ou professado (fides quae): «Ambos estes aspectos agem numa unidade inseparável, uma vez que a confiança é adesão a uma mensagem com um conteúdo inteligível, e a profissão não pode ser reduzida a simples palavras desprovidas de um conteúdo, mas há de brotar do coração. A fé é uma realidade profundamente pessoal e, ao mesmo tempo, eclesial» (n. 13).
Além disso, a Comissão põe em evidência o fato de que desde os primórdios da Igreja algumas pessoas propuseram interpretações «heréticas» da fé comum. Esta sombra constante da heresia sobre a vida da Igreja deturpa o Evangelho e lesa a comunhão eclesial (cf. n. 14). Por conseguinte, «um [segundo] critério da teologia católica é que ela tem como própria fonte, contexto e norma a fé da Igreja. A teologia mantém unidas a fides qua e a fides quae. E expõe o ensinamento dos apóstolos, a Boa Nova sobre Jesus, «segundo as Escrituras» (1Cor 15, 3-4), enquanto regra e estímulo/impulso da fé da Igreja» (n. 15).
Na terceira parte, a Comissão descreve a «teologia» como inteligência da fé. Com efeito, a fé abre a inteligência do crente a novos horizontes, levando-o a conhecer a glória de Deus no Rosto de Jesus Cristo (cf. 2Cor 4, 6). Este «intellectus fidei adquire várias formas na vida da Igreja e na comunidade dos crentes, em conformidade com os diversos dons dos fiéis (lectio divina, meditação, pregação, teologia como ciência, etc.). Torna-se teologia em sentido estrito, quando o crente empreende a tarefa de apresentar o conteúdo do mistério cristão de modo racional e científico. Portanto, a teologia é scientia Dei na medida em que é participação racional no conhecimento que Deus tem de Si mesmo e de todas as coisas» (n. 18). Os teólogos não são apenas crentes que «sabem», mas participam também no conhecimento de todos os crentes; no entanto, o seu conhecimento possui um cunho mais sistemático e «científico». Por este motivo, «um [terceiro] critério da teologia católica é que, precisamente enquanto ciência da fé, “fé que procura compreender [fides quaerens intellectum]", ela é dotada também de uma dimensão racional. A teologia esforça-se por compreender aquilo em que a Igreja acredita, por que motivo o faz e o que pode ser conhecido sub specie Dei. Enquanto scientia Dei, a teologia procura entender de maneira racional e sistemática a verdade salvífica de Deus» (n. 19).
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Frase Infeliz do ministro Aldo Rebelo O sujeito, pode beber vinho na Missa)
O sujeito pode beber em casa, pode beber vinho na missa, pode beber em bar e restaurante, no meio da rua e em qualquer lugar. Chega no estádio e não pode? - ponderou o ministro, em entrevista exclusiva ao L!Net.( Aldo Rebelo )
Nosso ministro esta totalmente perdido , com a copa do mundo , sai disparando uma metralhadora de absurdos , ( Eu Antony Barchechen Católico Apostólico Romano .Não é por minha Fé que na Santa Missa é o corpo de Cristo . sim por que diz a Palavra de Deus .
Nosso ministro esta totalmente perdido , com a copa do mundo , sai disparando uma metralhadora de absurdos , ( Eu Antony Barchechen Católico Apostólico Romano .Não é por minha Fé que na Santa Missa é o corpo de Cristo . sim por que diz a Palavra de Deus .
NA SANTA MISSA,
JESUS CRISTO RENOVA A EFUSÃO DE SEU SANGUE.
"Moisés", diz o Apóstolo São Paulo na Epístola aos Hebreus, "depois de haver proclamado, diante de todo o povo, os mandamentos segundo o teor da lei, tomou o sangue dos touros e dos bodes e, com água, lã tinta de escarlate e hissopo, aspergiu o livro e todo o povo, dizendo: É este o sangue do testamento que Deus fez em vosso favor. Aspergiu ainda, com sangue, o tabernáculo e todos os vasos que serviam ao culto. E, conforme a lei, quase tudo se purifica com o sangue, e os pecados não são remidos sem efusão de sangue" (Heb. 9, 19).
Essa efusão e aspersão do sangue das vítimas eram o símbolo do precioso Sangue de Nosso Senhor, em que devíamos ser purificados inteiramente como em um banho, como nos diz ainda São Paulo: "Se o sangue dos bodes e dos touros e a aspersão d'água, misturada com a cinza de uma novilha, santificarem os que foram manchados, dando-lhes uma pureza exterior e carnal, quanto mais o Sangue do Cristo que, pelo Espírito Santo, se ofereceu a Deus como vítima sem mancha, purificará nossa consciência das obras mortas e das manchas que temos contraído por nossos pecados, para nos fazer render um culto mais perfeito ao Deus vivo!" (Heb. 9, 13).
Alguém poderia entristecer-se e dizer: "Jesus Cristo derramou o Sangue em sua paixão e aspergiu os fiéis que então viviam; nós, porém, que não éramos nascidos, fomos privados desta graça imensa".
Não te aflijas, leitor, o Sangue do Salvador correu para ti tão abundante, como para os fiéis de então. São Paulo assim diz expressamente. O Cristo resgatou "todos". Morreu por "todos": pelos justos de sua época, por ti, por mim, por aqueles que virão depois de nós. Além disso, achou um meio de derramar o Sangue todos os dias, de aspergi-lo sobre nossas almas, purificando-as. Este meio é a santa Missa.
Demonstramo-lo, principalmente, pelas palavras de Santo Agostinho: "Na Missa, o Sangue de Cristo é derramado pelos pecadores". Está dito assas claramente, de forma que não há necessidade de comentários. São João Crisóstomo ensina também: "O Cordeiro de Deus é imolado por nós; o Sangue corre, misticamente, sobre o altar, para nos purificar; foi tirado do lado traspassado do Salvador e derrama-se no cálice".
Na Missa, as mãos do Salvador são invisivelmente feridas, os pés, traspassados, o lado, aberto, e o Sangue corre-lhe em borbotões. Podemos, pela contrição, apropriar-nos de seus méritos; podemos também consegui-lo por nossos desejos ardentes, pela santa Comunhão, mas, especialmente, pela piedosa assistência à Missa, porque, na Missa, pelas palavras da consagração, o sacerdote tira, do lado de Cristo, o Sangue divino, a fim de que corra para a remissão de nossos pecados, nossa purificação e nossa santificação.
O Sangue que brotou do lado do Senhor acha-se no cálice, onde está para a remissão dos pecados, como o indicam as palavras da consagração: "Este é o cálice de meu sangue, derramado por vós e por muitos, em remissão dos pecados".
Estas palavras, proferidas por Jesus na primeira consagração, o sacerdote as repete, seguindo a ordem do próprio Salvador, não como se quisesse simplesmente recordar o que disse Jesus Cristo sobre o cálice - neste caso não consagraria, - mas para realizar e afirmar a mudança do vinho no precioso Sangue.
O sacerdote não diz somente: "Este é o cálice de meu Sangue"; acrescenta:"derramado por vós e por muitos, em remissão dos pecados". Ora, tendo sido infalivelmente cumpridas as primeiras palavras, as últimas devem sê-lo também. Há, pois, efusão de sangue, "por vós e por muitos", isto é, por vós que assistis à santa Missa; pelos ausentes. Pelos que a mandam celebrar; pelos que assistiriam se pudessem; também pelos que são impedidos por moléstias, ou negócios importantes, contanto que se unam ao santo Sacrifício, ou se lhe recomendem.
Oh sublime mistério! O doce Jesus, depois de ter derramado o Sangue até a última gota, quer ainda derramá-lo por nós, cada dia e a cada hora, a fim de que sejamos limpos de pecados, e para nos assegurar a salvação eterna. Que incomparável benefício é, pois, a santa Missa para os que a ouvem devotamente, pois que Santo Ambrósio nos repete: "Para a remissão dos pecados, o Sangue de Cristo é derramado!" (Dal. Mirac. vol. 2: dist. 9, cap. 22, p. 181).
Dentre os muitos fatos miraculosos que apóiam esse artigo de fé, escolhemos o que sucedeu ao padre Pedro Cavanelas, da Ordem dos Jerônimos.
Este religioso vivia, desde muito tempo, oprimido pela dúvida de que o precioso Sangue se achasse também na santa Hóstia.
Chegando, um dia, na Missa, às palavras que seguem a elevação: "Supplices te rogamus, - nós vos suplicamos, Deus onipotente, ordeneis que estes dons sejam levados ao vosso altar sublime, em presença de vosso santo Anjo, etc., como se inclinasse profundamente, viu-se inteiramente cercado de uma espessa nuvem que lhe ocultou a santa Hóstia e o cálice". Ficou perturbado, não sabendo o que aquilo significava nem o que ia acontecer.
Um instante depois, mão invisível suspendia as santas espécies. O assombro chegou-lhe ao cúmulo, pareceu-lhe ter sido julgado indigno de celebrar a santa Missa. Exercitou, no coração, um profundo sentimento de arrependimento e suplicou a Deus que lhe viesse em auxílio. Afinal, os suspiros lhe foram ouvidos, o cálice voltou a seu lugar, a santa Hóstia pairando-lhe em cima.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Papa Francisco estaria saindo escondido à noite vestido como padre para evangelizar mendigos
O sentido de proximidade entre a Igreja e os necessitados que o papa Francisco tem tentado transmitir aos fiéis católicos pode ter ganho uma nova dimensão com a informação de que ele mesmo estaria indo às ruas de Roma à noite evangelizar mendigos.
O arcebispo Konrad Krajewski, um dos mais próximos ao pontífice, deixou escapar recentemente que o papa Francisco estaria acompanhando-o à noite, vestido como um padre comum, em suas jornada de evangelismo aos sem-teto e mendigos da capital italiana.
“Quando eu digo a ele ‘eu vou sair para a cidade esta noite’, há o risco constante de que ele vai vir comigo”, afirmou o arcebispo Konrad durante uma entrevista.
Segundo o portal Huffington Post, uma fonte no Vaticano confidenciou que “os guardas suíços confirmaram que o papa se aventurou por Roma à noite, vestido como um sacerdote regular, para se encontrar com homens e mulheres sem-teto”.
Antes de ser eleito papa, o cardeal Jorge Mario Bergoglio era conhecido por sair à noite e distribuir a eucarista a sem-tetos, usando o transporte público e sentando com eles nas ruas para demonstrar amor e cuidado.
Como fazer seu Grupo de Oração crescer (I)
Secretária-Geral do Conselho Nacional da RCC do Brasil
O grupo de oração é um grupo de pessoas que, por um desígnio de Deus, um dia (o dia em que foram pela primeira vez ao grupo) tiveram suas vidas tocadas pela bondade infinita do Senhor e foram descricaos a viver uma vida nova, a vida no Espírito. Existe uma passagem na carta de São Paulo a Tito, capítulo 3, versículos de 4 a 7, que descreve bem o que acontece com cada um de nós quando começamos a frequentar um Grupo de Oração: “Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens. E, não por causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude de sua misericórdia, Ele nos salvou mediante o batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, nosso Salvador, para que a justificação obtida por sua graça nos torne, em esperança, herdeiros da vida eterna.”
É essa a missão do Grupo de Oração: fazer com que as pessoas recebam o Batismo no Espírito Santo e tenham suas vidas renovadas, resgatadas, e guardem, para sempre, no coração, a esperança da vida eterna, a alegria da salvação. Pessoas batizadas no Espírito Santo são as que deixam transparecer entusiasmo em evangelizar, a fim de que outros também possam ter acesso a essa fonte de vida nova. São pessoas que com a sua vida testemunham que Jesus Cristo é o Senhor.
Se isso não está acontecendo nos nossos grupos de oração, se as pessoas que vão ao Grupo não estão sendo transformadas, então o coordenador do Grupo, juntamente com a sua equipe de servos, deve parar diante do Senhor e perguntar a Ele o que está acontecendo, o quê está impedindo o Grupo de Oração de cumprir com sua missão de mudar vidas. Além de nos colocarmos em oração, talvez fosse interessante rever alguns pontos-chave da nossa vida carismática: conversão de vida, louvor, perdão, oração pessoal, leitura diária da Palavra e frequência aos sacramentos.
Conversão de vida
Este é um ponto que tem sido negligenciado. Não podemos esquecer nunca que vivemos a nossa vida sob o olhar de Deus que tudo sonda e tudo perscruta. O salmo 138 diz: “Senhor, vós me perscrutais e me conheceis, sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos, quando ando e quando repouso, vós me vedes, observais todos os meus passos. A palavra ainda não me chegou à língua, e já, Senhor, a conheceis toda. Vós me cercais por trás e pela frente, e estendeis sobre mim a vossa mão” ( Sl 138, 1-5).
E o salmo 50 nos lembra: “Eu reconheço a minha iniqüidade; diante de mim está sempre o meu pecado. Só contra vós pequei: o que é mau fiz diante de vós” (Sl 50, 5-6).
O livro da Sabedoria, no capítulo 1, nos diz claramente que, se estivermos no pecado, o Espírito Santo se afastará de nós: “Tende para com o Senhor sentimentos perfeitos e procurai-o na simplicidade de coração, porque ele é encontrado pelos que não o tentam, e se revela aos que não lhe recusam sua confiança; com efeito, os pensamentos tortuosos se afastam de Deus. A sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará o corpo sujeito ao pecado; o Espírito Santo educador (das almas) fugirá da perfídia, afastar-se-á dos pensamentos insensatos, e a iniqüidade que sobrevém o repelirá” (Sb 1, 1b-5).
Louvor
Resgatemos o louvor no Grupo de Oração e na nossa vida diária, ao invés de murmurarmos e nos queixarmos da vida. Quando louvamos ao Senhor e entoamos ações de graças, a nossa voz se une à voz dos anjos e santos de que fala o livro do Apocalipse, no capítulo cinco, e que bradam: “ Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a glória, a honra e o louvor. Àquele que se assenta no trono e ao Cordeiro, louvor, honra, glória e poder pelos séculos dos séculos” (Ap 5,12.13b).
Vamos acreditar que, quando louvamos ao Senhor no meio das dificuldades, todos os anjos e santos do céu e também Nossa Senhora unem-se a nós em adoração, louvor e ação de graças. E nossos problemas são confrontados com o poder e a majestade de Deus e a vitória que Jesus Cristo já conquistou.
Perdão
O Conselho Nacional esteve reunido em Brasília/DF, em janeiro de 2007, e o Senhor falou em profecia: “Se dentro do seu coração existe um conflito, um litígio contra seu irmão, Eu, Jesus, estou aqui, no Trono, como um justo juiz e pergunto: Existe possibilidade de conciliação entre vocês? Se não existe conciliação, então Eu preciso julgar”.
Os litígios, os conflitos, as mágoas, os ressentimentos nos desajustam, fazem sofrer a nós e aos outros e não auxiliam em nada o estado de graça e de comunhão com Deus. Pensemos nisso e retomemos o exercício do perdão em nossas vidas. Podemos, por exemplo, determinarmo-nos todos os dias, durante um mês, a nos colocar em oração e perguntar ao Espírito Santo a quem precisamos perdoar e a quem precisamos pedir perdão. Vamos ficar espantados de ver como ainda temos que caminhar nesta área. Toda semana podemos envolver nosso grupo de oração nessa prática e, assim, colher testemunhos sobre o perdão.
Oração pessoal
É a humilde vigilância na presença de Deus, como diz o salmista: “Só em Deus repousa a minha alma, é dele que me vem o que espero. Só Ele é o meu rochedo e minha salvação, minha fortaleza: jamais vacilarei. Só em Deus encontrarei glória e salvação. Ele é meu rochedo protetor, meu refúgio está Nele, ó povo, confia Nele de uma vez por todas; expandi, em Sua presença, os vossos corações. Nosso refúgio está em Deus”.
Quando nos colocamos na presença de Deus em oração, Ele abençoa o que está em nosso coração: alegrias, tristezas, preocupações, tudo! As nossas fraquezas, nossas limitações, nossos erros, nossas tentações e pecados que nos humilham, nossas dificuldades no dia-a-dia e na família, nossas dúvidas e inquietações. Sobre tudo isso, o Senhor derrama o seu amor curador, consolador, libertador. Além disso, na oração, passamos do nosso coração sensível, que é o lugar da tentação, para o nosso coração mais profundo, onde está a presença de Deus na pessoa do Espírito Santo. E a ação do Espírito Santo, que é o amor que habita o nosso coração mais profundo, pacifica, purifica, ilumina e constrói. É como diz aquele cântico: “Preciosas são as horas na presença de Jesus, comunhão deliciosa de minha alma com a luz.”.
Leitura diária da Palavra
Procurar trazer a Palavra para dentro das situações que vivemos; isso é parte da nossa identidade carismática. Se não lemos a Bíblia diariamente e se não a vivemos, ficamos desfigurados, ou seja, perdemos a nossa feição, o nosso rosto de Pentecostes. A Palavra de Deus é matéria espiritual sobre a qual o Senhor cria novas realidades na nossa vida. “Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível” (Hb 11, 3).
No capítulo 15 do livro do profeta Jeremias, nós lemos: “Quando encontrei Tuas palavras alimentei-me, elas se tornaram para mim uma delícia e a alegria do coração, o modo como invocar Teu nome sobre mim, Senhor dos exércitos”.
Quando nos debruçamos sobre a Palavra, estamos erguendo sobre nossa vida o próprio Senhor dos exércitos, das potências, o Senhor de toda glória e de toda majestade. Nossa vida recebe esta força incrível que é a Palavra, com todo o seu poder de transformar as realidades.
Frequência aos sacramentos
Precisamos também fortalecer nossa vida com a frequência aos sacramentos, principalmente os da Reconciliação e da Eucaristia. O Catecismo da Igreja Católica, na parte II, que fala sobre os sacramentos, mostra um afresco da catacumba de São Pedro e São Marcelino, representando o encontro de Jesus com a mulher hemorroíssa. Essa mulher, enferma há muitos anos, é curada ao tocar o manto de Jesus, pela “força que dele saíra”. Os sacramentos da Igreja, diz o Catecismo, continuam hoje as obras que Cristo cumprira durante sua vida terrestre. Os sacramentos são como essas “forças que saem” do Corpo de Cristo para curar as feridas do pecado e para nos dar a vida nova do Cristo. Através da vida sacramental, o poder divino e salvador do Filho de Deus salva o homem todo, alma e corpo.
Se voltarmos a ser o que somos, povo de oração, de conversão de vida, de louvor, de perdão e de freqüência aos sacramentos, e se em nossos grupos de oração tivermos a prática dos carismas para que as pessoas possam ver os sinais da presença viva de Deus no meio de nós, então grupos de oração vão crescer, porque muitos homens e mulheres vão querer fazer parte dessa “raça escolhida, sacerdócio régio, nação santa, povo adquirido para Deus” (cf. I Pd 1, 9).
Fonte: Revista Renovação, ano 8, edição 44, de maio/junho de 2007.
COMO PLANEJAR O CRESCIMENTO DO GRUPO DE ORAÇÃO.
COMO PLANEJAR O CRESCIMENTO DO GRUPO DE ORAÇÃO.
Introdução:
“Paulo nos ensina em I Cor 3,9-15 que o Cristão deve edificar a si mesmo e a obra que lhe foi entregue, que a “obra de cada um aparecerá” de acordo como foi construída e considerando
o material utilizado”.
Quando recebemos a obra do Senhor através de uma coordenação, muitas vezes pensamos e agimos no comodismo, confundimos a “ação do Espírito Santo que sopra onde quer e ninguém consegue parar” com falta de organização e planejamento, nos tornamos servos negligentes e sem zelo com o sagrado depositado em nossas mãos. Vejamos o que nos escreve o assessor de
formação de
coordenadores, Rogério Soares: “Inquieta-nos
ver alguns
coordenadores acomodados, inertes
diante
de um movimento tão
dinâmico
como
o nosso. Grupos perdem o fervor e o caráter carismático evangelizador
por terem a sua
frente coordenadores que não reagem aos
apelos da evangelização”.
Para darmos um passo e sairmos dessa realidade a coordenação do conselho da
RCC
da diocese de Bragança-pa traz essas sugestões pautadas em alguns matérias
de formação indicado pelas instancias de formação da RCC.
- O QUE É PLANEJAMENTO E PARA QUE SERVE?
Planejamento é optar por uma alternativa de ações dentre outras disponíveis, em função de preferências,disponibilidades,
grau de aceitação de riscos entre outros.O planejamento permite melhorar o
uso
dos recursos disponíveis,
ajuda
manter a atenção nos objetivos evitando a duplicidade de atividades, favorece a identificação de prioridades, fornece elementos para avaliação dostrabalhos,gera responsabilidades,unidade e o senso de comunidade, alem de ajudar na solução dos problemas.
PASSOS PARA PLANEJAR:
Antes de planejar é necessário termos atitudes espirituais, lembrando o que diz São Paulo. “ Que os homens nos considerem,pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus”.(I cor.4,1)
1- Escutar o Senhor, entrando na intimidade do seu coração para saber Dele o que deve ser feito.
2- Obedecer e executar os projetos Dele e não os seus.
3- Permitir que o Espirito santo alargue sua visão para enxergar alem dos outros
tendo habilidade de perceber e discernir
entre o secundário e o essencial.
4-
Orar de forma comunitária, ouvir os irmãos.
Planejamento técnico:
1- Conhecer os direcionamentos da RCC através das moções proféticas;
2- Analisar o contexto do seu grupo de oração;
3- Levar em conta todas as etapas de planejamento, como:
-o que faremos? Qual o objetivo?onde faremos? Quando? Para quem?
Quais recursos humanos? Recursos financeiros?Fonte desses
recursos?
Quem será responsável, etc?
4- Perseverar na inspiração, dando espaço a possíveis redirecionamentos.
5- Traçar metas;
6- Estabelecer
cronograma de atividades;
7- Zelar pelo cumprimento do planejamento;
8- Transmitir confiança ao grupo;
9- Pastorear as ações;
10- Avaliar sempre.
SEGUE MODELO SIMPLIFICADO DE
PLANEJAMENTO:
Missão:“Evangelizar com renovado ardor missionário a partir da experiência do Batismo no
Espírito Santo.”
Analise do contexto da
RCC:
Objetivo Geral: Semear a
Cultura de Pentecostes
em
todo o Estado do Pará.
1. Esfriamento e perda da
identidade carismática, caracterizados por:
ausência do exercício
dos carismas, pouco uso da Palavra de Deus,
arrefecimento na oração de louvor e
falta de abertura à efusão do Espírito;
2.
Grupos de Oração
sem
Núcleo de Serviço ou com Núcleos mal estruturados
(com excesso de pessoas, conflitivos, desobedientes ou em falta de comunhão e unidade com os direcionamentos das coordenações – diocesanas, estaduais e nacional - com servos que não assumem os
compromissos do cargo e
carentes de adequada formação);
3.
Segundo o Documento de Aparecida, “o pároco não deverá ser um simples administrador, mas sim ter um ardor missionário e evangelizador.” Situação que percebemos dentro da RCC;
4. Falta de participação na montagem dos projetos, logo ausência de clareza nos objetivos;
5. Nas reuniões dos conselhos discute-se muito a formação e quase sempre é esquecida a missão da
RCC que é evangelizar no Espírito Santo;
6. Desvio de função dos Grupos de Oração;
7. Comunicação deficiente entre os membros da RCC.
8. Falta de abertura das paroquias para os pregadores e formadores diocesanos;
9.
Dificuldades Financeiras e falta de critérios claros na aplicação dos recursos, onde as paroquias promovem encontros com alto custo financeiro, porém não há recurso para deslocamento de servos para participar de capacitação e reuniões. Logo dificulta uma participação efetiva dos servos nos encontros;
10. Distanciamento dos jovens dos Grupos de Oração, louvores e demais eventos;
11. Excesso de eventos enfraquece os G.O levando os servos a fugirem da missão da RCC.
POSSIVEIS CAUSAS:
1-Servos descomprometidos
com a genuína vida no Espírito;
2-Falta de capacitação adequada
das coordenações;
3-Pregações deficitárias;
4-Influência da presente cultura secular;
5-Pessoas acomodadas
com a religiosidade veiculada pela mídia;
6-Coordenadores inadequados permanecendo
por muito tempo no cargo;
7-Coordenações não devidamente preparadas,
que assumem cargos mais em função da necessidade do que por
acertado discernimento
Metas:
1. Fortalecer a formação
de servos.
2. Revitalizar os grupos de oração.
3. Promover o
dialogo e a
unidade com a Igreja, pastorais e movimentos.
4. Promover o surgimento
de
novos grupos
5. Levar
a dinâmica da
RCC
nas paróquias onde ainda não
tem
grupos de oração
6. Incentivar a
Evangelização Querigmática.
7. Estruturar financeiramente a RCC na diocese
8. Garantir a eficiência da comunicação
da RCC fortalecendo
a sua integração.
9. Oferecer assessoria pedagógica para implantação dos planejamentos paroquiais.
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