Nós, cristãos, somos chamados por Deus para sermos testemunhas do seu amor para com as almas perdidas. Desde o dia da decisão ao lado de Cristo, quando da conversão, há uma chamada geral que nos inclui, para sermos testemunhas. Todos são chamados para servir entre os que precisam falar de Cristo, de Deus, de Sua palavra , do Seu Amor.
No Antigo Testamento encontramos poucas referências que denotem o amor pelas almas, ainda que possamos ver o amor de Deus para com os ímpios, com os pecadores, demonstrado através de seu cuidado para com todos os homens, e em especial, pelo povo de Israel, perdoando-os, salvando-os, libertando-os dos inimigos cruéis.
No Novo Testamento, no entanto, as referências sobre o amor de Deus, o amor ao próximo, aos perdidos, são inúmeras, abundantes. Isso é uma prova de que , na Nova Aliança, o amor é a marca registrada, é a característica principal.
Em primeiro lugar, sem sombra de dúvidas, devemos amar a Deus. Jesus, respondendo sobre qual seria o maior mandamento, disse: “E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10.27).
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10.27).
Em segundo lugar, devemos amar ao próximo como a nós mesmos, como nos diz o versículo citado. Amar ao próximo não é amar somente aos que estão próximos de nós, no sentido físico. Amar ao próximo é amar aquele que, à semelhança do homem, caído à beira do caminho, precisa da nossa atenção, do nosso cuidado, do nosso interesse sincero. Na história do bom samaritano (Lc 10), vemos que ele não apenas amou interiormente, mas fez tudo o que estava a seu alcance em favor do miserável, que fora assaltado, espancado, e deixado semimorto na estrada.
O amor pelas almas faz parte do cristianismo. Sem esse amor, podemos nos tornar semelhantes aos muçulmanos, que não fazem caso dos que não pertencem à sua fé. Às vezes até os odeiam. O amor pelas almas não significa apenas dar esmolas, fazer filantropia, atender aos pobres e famintos. Vai além, muito além desse amor “philo”. É preciso que ultrapassemos o amor fraternal, o amor filantrópico, ou o amor entre cônjuges, e entremos na prática do amor ágape (do gr. Ágape), que é o verdadeiro amor de Deus, derramado em nossos corações.
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